Um novo sintoma II

Novamente às três da manhã, numa rua qualquer andando sem um destino pensado; rindo, cantando, conversando, sentindo. Quatro pessoas fingindo que tudo para viver estava naquele momento, duas delas, aquelas boas companhias, outras duas em uma sintonia aprazível. Uma noite, uma madrugada, um dia inteiro marcado como um dos melhores. Ever.

Um número azul

Primeiro o que muda na estrada, depois o que muda no caminho; os óculos, o lenço estrelado, as palavras, as crianças no tema, o V de vida, as sugestões, os processos, o atendimento. Fascinação, história, amor, o que interessa são as palavras, o desejo, a vontade, o que nos sustenta, o egoísmo. Autoridade necessária, angústia endereçada, acomodada, residente.

Introdução à Psicologia Junguiana

Uma vida privada de sombra tende a tornar-se insípida e sem brilho.

Sem tensão, não haveria energia, nem, por conseguinte, personalidade.

Um novo sintoma

Três da manhã, alguma música no fundo cantada em alemão me fez fechar a porta de saída e voltar ao salão principal; parei na escada e vi alguém ao meu lado, dançando, uma pessoa sendo ela mesma, esquecendo dos seus problemas na companhia de alguém especial. Pela primeira vez (quase tudo naquele dia foi uma primeira vez), tentei me aproximar e consegui, conheci aquela pessoa (quase tudo fez eu me sentir bem, me encantou), me envolvi.
Já não consigo lembrar das músicas que vieram depois. Quatro dias se passaram, eu espero ansiosamente por cada momento como aquele, por cada toque. O que aconteceu, srta. perversa?