"É PRA VOCÊ QUE ESCREVO, HIPÓCRITA. PARA VOCÊ - SOU EU QUE TE SEGURO OS OMBROS E GRITO VERDADES NOS OUVIDOS, NO ÚLTIMO MOMENTO. ME JOGO AOS TEUS PÉS INTEIRAMENTE GRATA." ANA CRISTINA CÉSAR
domingo, 21 de novembro de 2010
ABREU, Caio Fernando.
“Não se preocupe, não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais autodestrutiva do que insistir sem fé nenhuma? Ah, passa devagar a tua mão na minha cabeça, toca meu coração com teus dedos frios, eu tive tanto amor um dia.”
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Dor
"Eu te vi como não queria;
Eu vi seus olhos vermelhos,
suas mãos vermelhas,
meu rosto vermelho.
Me olhei no espelho
por tanto tempo,
pros meus próprios olhos,
que cheguei a pensar que me conheço mais.
Eu senti medo depois,
maior que o de antes,
menor que o de agora.
A dependência de você.
Tudo isso, de um jeito inexplicável, tomou conta de mim.
(...)
What the fuck is going on inside my head?*
Pain.
Sou uma aprendiz da "roda"
Com um roxo na cabeça, meio avermelhado ao redor.
É. Ganhei muito. Perdi muito.
Você e você."
*Susanna - Girl, Interrupted.
Eu vi seus olhos vermelhos,
suas mãos vermelhas,
meu rosto vermelho.
Me olhei no espelho
por tanto tempo,
pros meus próprios olhos,
que cheguei a pensar que me conheço mais.
Eu senti medo depois,
maior que o de antes,
menor que o de agora.
A dependência de você.
Tudo isso, de um jeito inexplicável, tomou conta de mim.
(...)
What the fuck is going on inside my head?*
Pain.
Sou uma aprendiz da "roda"
Com um roxo na cabeça, meio avermelhado ao redor.
É. Ganhei muito. Perdi muito.
Você e você."
*Susanna - Girl, Interrupted.
Caio e mensagens II
(...)
Esperando para que possa me ver acordada, recebendo e dando carinho suficiente apenas para o momento, mas que este mesmo, leve a uma inexplicável vontade de mais, posteriormente.
Enquanto isso, sentindo o vento que veio para o final do dia de um puta calor. Vendo as luzes dos incontáveis prédios da grande/pequena capital; ouvindo buzinas, freios, marchas, insetos, pássaros; queria poder ouvir o bater de cada porta nesse momento e saber os porquês das batidas, sei lá porque isso.
Incontáveis janelinhas acesas e/ou apagadas, quase ou na mesma altura que eu. ...
Ainda esperando, pelo bater da única porta que me interessa nesse momento.
Estrelas tentando se comunicar, nuvens pouco visíveis, o vento batendo em meus cabelos, em meu cordão e na cortina que se encontra nessa janela, que é só mais uma.
Luzes, amareladas, azuladas, esbranquiçadas, vermelhas, por todos os lados, cadê...?
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