domingo, 21 de novembro de 2010

ABREU, Caio Fernando.

Não se preocupe, não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais autodestrutiva do que insistir sem fé nenhuma? Ah, passa devagar a tua mão na minha cabeça, toca meu coração com teus dedos frios, eu tive tanto amor um dia.”

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Dor

"Eu te vi como não queria;
Eu vi seus olhos vermelhos,
suas mãos vermelhas,
meu rosto vermelho.
Me olhei no espelho
por tanto tempo,
pros meus próprios olhos,
que cheguei a pensar que me conheço mais.
Eu senti medo depois,
maior que o de antes,
menor que o de agora.
A dependência de você.
Tudo isso, de um jeito inexplicável, tomou conta de mim.
(...)
What the fuck is going on inside my head?*
Pain.
Sou uma aprendiz da "roda"
Com um roxo na cabeça, meio avermelhado ao redor.
É. Ganhei muito. Perdi muito.
Você e você."

*Susanna - Girl, Interrupted.

Caio e mensagens II

(...)

Esperando para que possa me ver acordada, recebendo e dando carinho suficiente apenas para o momento, mas que este mesmo, leve a uma inexplicável vontade de mais, posteriormente.

Enquanto isso, sentindo o vento que veio para o final do dia de um puta calor. Vendo as luzes dos incontáveis prédios da grande/pequena capital; ouvindo buzinas, freios, marchas, insetos, pássaros; queria poder ouvir o bater de cada porta nesse momento e saber os porquês das batidas, sei lá porque isso.
Incontáveis janelinhas acesas e/ou apagadas, quase ou na mesma altura que eu.           ...
Ainda esperando, pelo bater da única porta que me interessa nesse momento.

Estrelas tentando se comunicar, nuvens pouco visíveis, o vento batendo em meus cabelos, em meu cordão e na cortina que se encontra nessa janela, que é só mais uma.
Luzes, amareladas, azuladas, esbranquiçadas, vermelhas, por todos os lados, cadê...?