sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Ah, Carolina...

Você sabe que eu sinto sua falta, essa falta que sempre existiu;
você sabe que eu tenho meus pares, meus lares, meus pesares,
tudo isso aqui, longe de suas asas;
você sabe que eu te amo, é o que eu digo, não só para você,
e saber disso me faz pensar que eu, na verdade, não sei de nada;
você tem que saber que eu sempre olho a flor, a toco, leio cada fibra, de cada pétala, toda vez,
e mesmo assim, minha querida, eu não conheço o significado dela por inteiro, você sabe.
E agora você sabe que, mesmo com essa poesia bem mais clara que a sua, esse cheiro de álcool e essa mesma fumaça que nos rodeia, tudo isso que melhora e piora a cada dia, eu continuo preferindo não saber de nada e te amar.

"Você é meu Édipo,
e eu,
seu Jung."