sábado, 31 de dezembro de 2011

Prantos sem chorar

E agora parece que você viveu comigo desde sempre, ou não.
Eu ando dizendo por aí:
- Ela é uma escritora, uma alma linda e doce, mais velha do que é; ela é uma das pessoas que eu mais quis conhecer mais, até hoje e a cada dia.
Às vezes, durante banhos quentes, chego a pensar que talvez tivemos prantos sem realmente chorar até hoje, será?

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Aquele lírio branco é um desafio, me senti desafiada assim que o encontrei repousado em minha cama, vi nele todo o impulso que um poeta pode lançar no ar e abracei-o, o lírio e o impulso, sabe porque, meu bem? porque aceito os dois, você, e todas as Alines que possam um dia bater em minha porta procurando por você, são todos bem vindos na parte do meu cérebro que pode sentir ou guardar o amor.

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Talvez o dia chegue, e você possa se prender, cheia de certeza, à minha arte terapia, que está em mim (por inteiro), inspirada perfeitamente em você e em Rafaelas, e também na insanidade que faz o mundo ainda ser bonito, de longe.
Enfim, fique à vontade para ficar até que a morte, caso ela exista de fato, possa nos separar.


domingo, 25 de dezembro de 2011

Um novo sintoma IV

- Grite meu nome, para que eu possa te ouvir me chamando novamente;
- Comece um assunto que nos faça pensar juntas sobre as tristezas da vida;
- Me lembre como era ter você mais perto, e aproveite para me lembrar de como é ter você tão longe;
- Me ligue para falar sobre aquela história que você me fez gostar de acompanhar;
- Me diga que não precisaremos implorar por alguns desses tópicos um dia, principalmente esse último.

Mas não falei diretamente, de novo.

"Durma bem e se considere abraçada.
See you."